04/10/2021

A plataforma H2Leaks, desenvolvida e implementada pela Águas e Energia do Porto, vem dar resposta à necessidade de gestão do ciclo urbano da água. “Prática, intuitiva, de fácil acesso e muito disruptiva”, a tecnologia vai permitir “agilizar o processo de previsão e localização de ocorrências, reduzindo o tempo entre a emissão de alertas, a deteção de roturas e o tempo de intervenção e reparação”.


Tudo funciona com base em algoritmos de inteligência artificial (machine learning) e é através da interligação entre várias fontes – internas e externas à Aguas e Energia do Porto – que a nova plataforma vai permitir o tratamento de “um volume muito significativo de dados”, assim como a emissão de “alertas de fugas em troços de conduta”.


A H2Leaks é também “uma ferramenta muito importante para prever, com antecedência, quais as condutas que devem merecer mais atenção por parte das equipas operacionais e de gestão de infraestruturas”.


A dar passos largos na direção de um futuro digital, a Águas e Energia do Porto desenvolveu um novo modelo de avaliação de risco que facilitará o processo de previsão do estado da infraestrutura “apoiando as equipas de gestão de ativos e a tomada de decisão sobre as ações de manutenção da rede de abastecimento de água da cidade do Porto, que permite melhorar as decisões estratégicas de substituição de condutas”.


Com a H2Leaks “o ecossistema inovador do Porto sai reforçado, ajudando a posicionar o município como um espaço aberto à tecnologia e à inovação, sendo esta a primeira abordagem preditiva de ocorrências em infraestruturas de água”. Esta inovação no setor da água “deverá ser alargado às restantes infraestruturas geridas”.


Outra ferramenta de apoio à gestão diária, igualmente baseada em inteligência artificial, já havia sido implementada pela empresa durante o primeiro semestre de 2021. A H2Meter veio dar suporte e apoio à tomada de decisão na programação de centenas de tarefas diárias associadas aos contadores da rede de abastecimento de água da cidade do Porto.


A sua implementação resultou num aumento de produtividade superior a 20% no rendimento das equipas operacionais.